quarta-feira, 28 de maio de 2014

30/ 05: ato de lançamento das pré-candidaturas do PCB/RJ

O Partido Comunista Brasileiro convida todos os militantes, amigos e simpatizantes para o ato de lançamento de nossas pré-candidaturas para o pleito eleitoral de 2014. O evento será no dia 30/ 05 (sexta), às 18:00, no Bar Vaca Atolada, na Rua Gomes Freire nº 503, Lapa.

PELO PODER POPULAR! SUBVERTENDO O RIO!

domingo, 18 de maio de 2014

15M: nesta Copa vai ter luta!


Pela Comissão Política Regional
Maio de 2014

Em diversas cidades do Brasil ocorreu, neste mês de maio, o 15M, ato promovido pelas articulações dos Comitês Populares da Copa, Plenárias de Movimentos Sociais e demais impactados e atingidos pela Copa do Mundo.

Nesses atos somaram-se diversas categorias de trabalhadores em greve, denunciando um sistema que possui dinheiro para estádios de futebol, para incentivos financeiros a empreiteiras, mas não tem para os trabalhadores, para melhores salários, para melhores serviços públicos para a população.

No Rio de Janeiro, o PCB, a UJC e a Unidade Classista se fizeram presentes em grande número, não apenas denunciando a farsa de uma Copa do Mundo da Fifa construída sob sangue de trabalhadores e operários, sob repressão policial e estatal contra os movimentos sociais, populares, contra os trabalhadores e contra os pobres, mas também levando a mensagem militante da necessária unidade dos que lutam não apenas contra o modelo de desenvolvimento voltado aos interesses do capital, como também da tão necessária construção de uma contraofensiva da classe trabalhadora e de todos os que lutam por transformações qualitativas e radicais em nossa sociedade.

Se a pergunta que se apresenta aos movimentos sociais, populares, sindicais, estudantis, e ao conjunto da população é "Copa para Quem?", a resposta cada vez se torna mais clara, para as elites capitalistas.

Nessa copa vai ter luta!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Quem são os incitadores da greve dos rodoviários?

Partido Comunista Brasileiro- RJ
Unidade Classista
Maio de 2014

Os rodoviários do Rio de Janeiro entraram em greve pela segunda vez nesse mês de maio. A maioria da categoria atendeu à convocação daqueles que discordaram do acordo assinado pela direção do Sindicato (SINTRATURB) e aderiu com força ao movimento. Nesse acordo o reajuste salarial previsto seria de apenas 10%, enquanto os grevistas frente ao arrocho sofrido reivindicam 40%.

O SINTRATURB surgiu de uma dissidência do velho Sindicato dos Rodoviários, tradicional aliado dos empresários e que há muito tempo vinha traindo a luta dessa categoria. Mas parece que o novo sindicato não aprendeu a lição, apesar de ter sido fundado com um discurso que criticava o imobilismo do antigo, pois já está colocando em prática as velhas táticas do peleguismo a serviço dos patrões e do governo, ou seja, assembleias mal convocadas, falta de democracia na condução da campanha, entraves à organização dos trabalhadores e, por fim, assinatura de acordos rebaixados.

Com tudo isso, um setor dos trabalhadores rodoviários não se intimidou e resolveu contestar o acordo e partir para a luta por suas reivindicações. A grande adesão à greve mostrou de forma cabal que eles estão com a razão, e que o acordo assinado não atende minimamente aos interesses da categoria.

Na mídia a greve é tratada como “greve dos ônibus”, como se máquinas fizessem greve. Pior, dizem que é um movimento com interesses políticos, obscuros, organizado e infiltrado por pessoas de fora da categoria. Juntos, Governo Estadual, Prefeitura e donos de empresas de ônibus comandam o coro dessa mídia amestrada, jogam a polícia para reprimir os trabalhadores, vão ao Judiciário exigir medidas contra os grevistas, no que são prontamente atendidos, através de uma juíza que concedeu uma liminar proibindo os lideres do movimento de, entre outras coisas, “se aproximarem das garagens”.

O problema é que estão deixando à solta os principais “incitadores” dessa greve, e eles são bem conhecidos: os baixos salários, a dupla função e as péssimas condições de trabalho. Com esses subversivos atuando vai ser muito difícil conter o movimento.

TODO APOIO À GREVE DOS RODOVIÁRIOS DO RIO E DA BAIXADA FLUMINENSE

Política de combate às drogas mascara o combate ao povo trabalhador

Pelo Partido Comunista Brasileiro- RJ
Maio de 2014

O Partido Comunista Brasileiro e a União da Juventude Comunista vêm a público denunciar a política genocida conduzida pelo Estado camuflada de política de combate às drogas.

A criminalização dos pobres e dos trabalhadores residentes em áreas populares, comunidades e favelas se apresenta de múltiplas formas, dentre as quais a abertamente repressiva, que se "justifica" numa política de combate às drogas. Os comunistas compreendemos que por detrás dessa justificativa encontra-se o jogo de interesses do capital e de seu projeto de sociedade. Os mortos nessa guerra, a maioria negros e filhos de trabalhadores, somam-se a muitos outros que como eles sofrem a criminalização do Estado.

O tráfico de drogas não se limita às comunidades, vielas e favelas, como tenta construir como verdade o Estado e a grande mídia, se justificando em usar da força e transformar em potencial criminoso todo morador de área popular. Nas favelas e becos, comunidades e vielas se encontram os varejistas das drogas, mas a verdadeira receita promovida pelo tráfico encontra-se no seio das classes dominantes, nas chamadas zonas nobres das cidades, em contas dos grandes bancos nacionais e internacionais.